“Não lavar a Capa e a Batina”. Este costume surgiu para preservar as memórias guardadas no Traje Académico. Embora valorizado por muitos, este mito não tem fundamento histórico, visto que o Traje Académico na sua origem era a indumentária do estudante do Ensino Superior, pelo que este deveria apresentar-se aprumado e bem cuidado. Além disto, tal como ordenava o art.º 27 do Regulamento da Polícia Académica de 25 de Novembro de 1839, “[...] qualquer estudante que for encontrado em público com vestido talar académico, sem ser limpo e decente [...] será recolhido à casa de detenção académica”. Nos tempos que correm, é de extrema importância a lavagem do Traje devido à situação pandémica que vivemos e ao risco que representa para a saúde pública. Do uso do Traje. Deste tópico advêm diversos costumes e tradições, entre os quais alguns mitos, que podem passar despercebidos. “Uso obrigatório da T-shirt do Caloiro” . Embora isto seja um tema recorrente, é importante frisar que o uso da T-shirt ...
Após falar com o Vt./Vta. ou Dr./Dra.que pretendem que seja vosso Padrinho/Madrina; Têm que escrever uma carta ao vosso padrinho ou madrinha em folhas A4 brancas ou azuis de 25 linhas, sendo que o nº de páginas, folhas e linhas escritas devem ser ímpares. Tem que ser redigida à mão com caneta preta, sem rasuras e letra legível. Na carta tem que constar OBRIGATÓRIAMENTE: Vosso nome completo de acordo com o passaporte Vossa graça completa Vossa data de nascimento (em numeração romana e sem números pares) A vossa naturalidade Identificação completa do vosso padrinho/madrinha 11 razões para teres escolhido aquele padrinho ou madrinha 11 razões para te aceitarem como afilhado 3x11 coisas que fazias com o teu padrinho ou madrinha ao amanhecer, entardecer ou anoitecer 11 Adjetivos/características do teu padrinho ou madrinha 11 Adjetivos/características da Comissão de Praxe A carta deve ser redigida num texto corrido. Após terminada deve ser assinada pelo caloiro e pelo seu pa...
A moca é, com certeza, a Insígnia de Praxe que observamos com maior frequência no nosso dia-a-dia praxístico. Seja na mão, ou apoiada no ombro, dá ao seu portador um ar imponente característico. E, embora assim o seja, é também a Insígnia que mais dúvidas suscita relativamente à data da sua adoção por parte dos Estudantes. Tendo origem Pré-Histórica, como arma de caça e de defesa, a sua adoção pelos Estudantes da Academia Coimbrã remonta às origens da Universidade. Não podendo ter pregos ou picos eriçados e apresentando, tradicionalmente, uma cabeça redonda ou oval lisa, terá visto o seu uso intensificado devido à proibição de espadas, punhais e armas de fogo em meios extra-militares. No início do século XX, a moca era também usada como símbolo de poder dos veteranos, sendo que, em situações de arruamento, era tapada pela capa ou colocada em bolsos fundos da batina. Muito utilizada em contexto de trupe, viu-se protagonista nos combates entre os membros destas e os anti-trupistas. ...
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