As matrículas não se nacionalizam. Não é de Praxe reconhecer matrículas, nem a Praxe tem essa competência. Um papismo inventado nso anso 90 que não tem lógica nenhuma. As matrículas são as inscrições feitas na secretaria da instituição, seja ela qual for. Mude-se para outra qualquer academia, as anteriores matrículas continuam de existir e serme válidas enquanto tal.
A moca é, com certeza, a Insígnia de Praxe que observamos com maior frequência no nosso dia-a-dia praxístico. Seja na mão, ou apoiada no ombro, dá ao seu portador um ar imponente característico. E, embora assim o seja, é também a Insígnia que mais dúvidas suscita relativamente à data da sua adoção por parte dos Estudantes. Tendo origem Pré-Histórica, como arma de caça e de defesa, a sua adoção pelos Estudantes da Academia Coimbrã remonta às origens da Universidade. Não podendo ter pregos ou picos eriçados e apresentando, tradicionalmente, uma cabeça redonda ou oval lisa, terá visto o seu uso intensificado devido à proibição de espadas, punhais e armas de fogo em meios extra-militares. No início do século XX, a moca era também usada como símbolo de poder dos veteranos, sendo que, em situações de arruamento, era tapada pela capa ou colocada em bolsos fundos da batina. Muito utilizada em contexto de trupe, viu-se protagonista nos combates entre os membros destas e os anti-trupistas. ...
“Não lavar a Capa e a Batina”. Este costume surgiu para preservar as memórias guardadas no Traje Académico. Embora valorizado por muitos, este mito não tem fundamento histórico, visto que o Traje Académico na sua origem era a indumentária do estudante do Ensino Superior, pelo que este deveria apresentar-se aprumado e bem cuidado. Além disto, tal como ordenava o art.º 27 do Regulamento da Polícia Académica de 25 de Novembro de 1839, “[...] qualquer estudante que for encontrado em público com vestido talar académico, sem ser limpo e decente [...] será recolhido à casa de detenção académica”. Nos tempos que correm, é de extrema importância a lavagem do Traje devido à situação pandémica que vivemos e ao risco que representa para a saúde pública. Do uso do Traje. Deste tópico advêm diversos costumes e tradições, entre os quais alguns mitos, que podem passar despercebidos. “Uso obrigatório da T-shirt do Caloiro” . Embora isto seja um tema recorrente, é importante frisar que o uso da T-shirt ...
Fado é, segundo a definição clássica do latim, o destino. Aquilo que inevitavelmente irá acontecer. Os estudantes sempre tiveram a si associado, juntamente à boémia das suas vivências, este tom mais melancólico, o seu derradeiro destino: acabar o curso e partir. Deixar para trás “os seus melhores anos”. Quando falamos em Fado temos que nos lembrar que possuímos duas origens, o fado Lisboeta e o fado Coimbrão. O primeiro surgiu como proveniente dos marinheiros, algo do dia a dia, cantado por estes na proa dos navios e nos cais. Entoado para e por prostitutas, era visto e conhecido como o fado do degredo. José Régio disse uma vez: “o Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro, que estando triste cantava”. Estávamos na primeira metade do século XIX quando este começou a ganhar força enquanto movimento romancista, sendo lentamente moldado pela nobreza em algo mais digno. Contudo, apenas ...
As matrículas não se nacionalizam.
ResponderEliminarNão é de Praxe reconhecer matrículas, nem a Praxe tem essa competência.
Um papismo inventado nso anso 90 que não tem lógica nenhuma.
As matrículas são as inscrições feitas na secretaria da instituição, seja ela qual for. Mude-se para outra qualquer academia, as anteriores matrículas continuam de existir e serme válidas enquanto tal.